Eu fui um grande revolucionário de 69
cantei a poesia em praça pública
coloquei meus pensamentos em uma garrafa de Scott
e caminhei sozinho,
pelas ruas da velha Bahia.
Fui envelhecendo com ela,
fui cidade baixa,
alta e até Campo Grande eu fui.
Andei no asfalto ralo dos novos bairros,
e dos tijolos de paralelepípedos fiz moradia.
Fui um tropicalista na multidão passiva
da Salvador ferida e vendida.
Sou transa, sou qualquer coisa ou coisa nenhuma.
Sou da são, do santo, de cristo de do orixá que passeia
em meu rosto, fazendo do vento minha única fé.
vamos Caetanear a vida, amor.
ResponderExcluircaminhando, cantando e recitando teus versos.
ResponderExcluiré tão bela nossa história...
Descreveu-me.
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