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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Escrever sobre a chuva nem sempre é escrever sobre o chorar.


Vou guardar a chuva
da sua agonia
vem cá menina não tenha medo
farei-te dois segredos de palavras,
e então
abrirei o sol do seu coração.
Vitamina do tempo
liquidificador de sonhos
Bate!
Bate!
Bate!
Faz um suco do meu sumo
e supra da chuva todo pingo
que cai.
Escrever sobre a chuva nem sempre é escrever sobre o chorar,
talvez até seja só para rimar
as palavras
ou metaforizar
o meu penar - ou não -
D'uma coisa certeza serei
e tenho absoluta razão,
este poema não foi escrito
nem pra chuva e nem
pra solidão.

domingo, 10 de junho de 2012

Vamos escrever juntos?


Escrever sobre eu e você
explicar os porquês de tantos filósofos,
e cá de quê rimar com fósforo.
Vamos dividir a linha do Equador
fazer do amor nosso refrão,
cá de quem saber como explicar
o que tá explicado pelo olhar,
sem dizer e falar
do encantar
que não é possível descrever quando o bonito
é bonito,
ou quando sempre sonho acordado
nos fins e enfim de semana.
Meu partido -inteiro- político
minha ideologia vermelha,
meus olhos azuis.
Do céu
que de qualquer tom
é azul em seu calmo olhar.
Da rosa que de qualquer
forma
é flor em seu cais.
 
& Rebeca Vieira