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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alice (ou Ali cê)


Ali cê vinha bonita
cheia de charme
cheia de trama.
Era cinema!
Comédia
drama.
Ali cê era o desejo de marte,
com o cheiro de café-da-manhã.
Alice me fez de trilha sonora,
é samba, é rock, é pop
é a paixão d'um almodóvar
e manias de além flor.
Ai minha menina,
sem você arrepios são só arrepios
taquicardia só uma prescrição médica
e borboletas no estômago são somente
lagartas tímidas em suas casas.
Um instante de poesia acalma qualquer poeta inspirado por você.
Ao acordar Alice era somente sonhos,
e o brilho dos olhos quando devagarzinho abria,
surpreendia quem via alice
acordar.
Alice foi ser somente um poema,
e nada mais.



*Este poema fará parte do curta metragem "Uma câmera na mão... Duas paixões no coração!" do Felipe Ferreira.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Na avenida do carnaval meu samba é todo seu.


Meu samba toca mansinho
na leveza da baiana,
no batuque do tam-tam
e no choro fino do cavaquinho.
O meu samba tem pós-graduação em "querer",
querer ser
tocar
e gemer na cuíca de toda beleza da menina
que sobe e desce o morro,
só pra cuidar do meu coração.