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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Minha comédia não é nada romântica.


Andando por ruas do centro da cidade esbarro em uma garota; linda, de olhos negros e cabelos ondulados, camisa xadrez, allstar azul e muito cheirosa.
Peço perdão e nossos olhares se cruzam como já se tivessem visto antes.
Ela me abraça e me beija, não me perguntem como mais uma música toca alto neste exato momento, é 'Michelle' dos Beatles e todos ficam estáticos na rua, os carros, as idosas e até uns trombadinhas que roubavam um sorvete de maracujá de uma garotinha. O Amor finalmente aconteceu comigo, viva!

Seria maravilhoso se tudo acabasse desta maneira, com o parar dos carros um motoqueiro não foi sensível o bastante e em alta velocidade, atropelou e matou aquela que tinha quase que certeza de ser a mulher da minha vida...
Hoje estou sem amor, porém com esperanças de que o amor volte para os meus braços um dia.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Uma noite escura

Sabemos que no mundo dos livros, podemos viajar a qualquer lugar do mundo. Outra maneira de viagem é a internet e suas esquisitices idiomáticas. Agora veja bem, quero falar aqui de umas viagens que ando tendo, fora de qualquer realidade humana.

Ando visitando as Magnólias e as Pasárgadas do meu interior, explico: nossa mente está em ativo funcionamento, há minha esses dias vai bem diferente das demais. Ando por vilas solitárias, momentos bucólicos e sempre acompanhados pela minha sombra.

Viajar pelo seu próprio mundo solitário pode ser algo bem proveitoso, pois se descobre um novo ser a cada suspiro dado, a cada olho piscado.

Há dias em que o transe é tão intenso que até esqueço que tem pessoas me vigiando como um soldado nazista. Diferente da Pasárgada original, a minha nem tem aquelas tais putas baratas para namorar, e se tivesse... Ficaria bem empolgadinho.

Muitas vezes a minha ficção se confunde visivelmente com a realidade que vivo. Lá onde vivo, não tenho amigos ou mesmo amores. Aqui eu tenho um amor, eu amo a saudade.

E sobre os planos que almejo só os desejos são os mais gritantes. O restante se tenta buscar.

Não é o coração que é solitário, e sim o meu tempo.


domingo, 18 de abril de 2010

Sobre a solidão e outras solitárias.


Essa coisa suja que nos imunda o corpo, o nosso corpo, o seu corpo e de tantos outros corpos. Até os mortos são melhores do que nós vivos, enquanto eles são lembrados quase que sempre por populares, imundo que somos peculiarmente lembrado quando um favor é comunicado. Mundo desgraçado, pessoas insensíveis que não enxergam a nossa dor, eu não sinto nada. Se direitos tivesse sobre o mundo, solidão seria algo que não iria existir para ninguém, este câncer que resiste a todas as vacinas e ilusões, faz com que não tenhamos mais timidez e sim piedade. (vamos pedir piedade, senhor piedade...) Já olhou seu rosto hoje no espelho?! Viu aqueles olhos vermelhos de tanto chorar sangue, se sente orgulhoso ao pensar no suicídio imediato? Creio que a resposta seja sim. Parei no tempo, parei na vida, só quero agora uma arvore com sombra pra relaxar e pensar que amanhã poderei ser visto por você, amor.

Um dia tomaremos café juntos...


domingo, 11 de abril de 2010

amizade

s.f. Afeição, estima, dedicação recíproca entre pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente: laços de amizade. / Amor. / Acordo: tratado de amizade. / Benevolência, favor, serviço: provas de amizade.

[Dicionário Aurélio]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Outra dose de tédio no capricho, por favor!

De repente me bateu a neurose de ser a Amy Winehouse, isso mesmo amiguinho! Ser a Amy Winehouse por um dia, dois dias ou trezentos e sessenta e cinco dias seria no mínimo curioso e criativo. Para mim que sou um nerd pós-moderno e criador do axé universitário, que só vive em casa assistindo os filmes do Almodóvar, saindo de casa nos sábados pra umas sessões de jazz sozinho no museu... Que droga, é chato até de escrever isso! Quero ficar chapado hoje, beber vodca com prozac. (não façam isso, é sério!)

Essa chuva anda me inspirando bastante, penso em produzir um curta-metragem baseado em algum livro, alguma música... Ou não faça nada!
Vou aproveitar essa chuva pra ler 'Le Petit Prince'(outra vez), e muito provavelmente esta minha produção será baseada na estória do menino loiro, sonhador que gosta dos baobás (?)

Por enquanto é isso, câmbio e desligo!


sábado, 3 de abril de 2010

Discutindo o Relacionamento. (D.R)

São estranhos esses meus amores, nunca dura a eternidade porque isso sempre me acontece?

Sou um cara romântico, às vezes meio meloso, às vezes meio rude. Sou um homem que prioriza o bem estar da pessoa amada, porém, as coisas não são lá positivas pro meu lado.

Não sei o que acontece comigo, talvez esteja amando de uma forma errada. Como diz me amar, e não quer viver ao meu lado? Que coisa mais complicada de entender. Certo que não sou um cara de boas qualidades estéticas, mas possuo algo bem melhor o amor, amor este que é seu...

Vai segure esse coração, se quiser eu embrulho pra presente mais não recuse o que sinto por ti, não acabe a história.

A única coisa que tenho pra lhe oferecer é meu amor, esse amor incompreensível como você mesma sabe, se torna totalmente manso e compreensível quando se deita ao teu lado.

Se você me largar no mundo, alguma outra menina vai me conhecer e ela vai me amar, você quer isso?(eu não quero)

O amor não há de ir embora.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pelúcia.

Gato que vem de preto,
camiseta de banda e
girassol no bolso esquerdo.

Gato que vem diferente,
se diz tímido e não para
de falar de sua gente.

Gato de olhos verdes,
porcelana branca, e
nariz de palhaço.

Gato que grita por amor.
Não há quem não se comova
com a sua dor.

Gato que vive escondido
tem medo de ter de
verdade seu coraçãozinho partido.

Gato que cai deitado,
fica de pé e se diz malhado,
para ele só importa o amor
de uma mulher.



Outro poema feito pra mim, assim é 'Pelúcia' fragmentos de um eu que nem o lírico que em mim vive, saberia escrever esses detalhes tão bonitos. Escrito por Rebeca Vieira em 12/04/2009 as zero horas.