domingo, 19 de setembro de 2010
Plenitude
O céu meio cinza e azul
fez-me o favor de chorar
aconteceu diferente.
O Coração não doeu como de costume
sem tosses ou espirros
pareço estar curado
da vida e de tudo.
Então celebraremos enfim, o fim
da minha paixão por você, solidão.
Bandida e ingrata.
sábado, 11 de setembro de 2010
O que é o amar?
Seria a esposa do amor?
Essa pergunta mais que universal
A todo o momento questionada
Porém, nunca alimentada.
O amor é gostoso!
Alguém aqui já comeu o amor?
Tímidos olhares
Isso foi um beijo?
Não, isso foi amar.
Amar é quando você perde
As lágrimas para um sorriso.
Quando aquela menina lhe vira os olhos
E as tais borboletas no estômago
Dão boas vindas.
Acordar, levantar, tomar café,
Ouvir aquela música preferida que sempre toca o coração
É tudo amar, é tudo amor.
E mesmo com toda poesia
Ainda não sabe o significado disso...
Só me resta afirmar: amar é viver!
Dedico à todos os amores e suas felicidades.
sábado, 4 de setembro de 2010
Tempo (ou Sonhos de um setembro).
Julgar o teu coração
Amargo de suor
E sujo de amor
Espantar todo esse cheiro sutil
E leve.
Sua beleza virando pó
Seu sonho espelhado
Em um reflexo sem limites.
Anda pega e corre
Todo esse sentimento moldado a sofrimento e
Alegrias.
Escuta-me senhor de todos os deuses
Amigo de todos os corações solitários
Revoluciona a minha ofuscante visão
De tudo e do nada.
Decreto o fim do começo inquieto
Todo choro involuntário
E toda agonia cardíaca.
Hoje tudo mudou
A primavera nasceu
E trouxe o amor de alguém,
Ao lado meu.
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