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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pelúcia.

Gato que vem de preto,
camiseta de banda e
girassol no bolso esquerdo.

Gato que vem diferente,
se diz tímido e não para
de falar de sua gente.

Gato de olhos verdes,
porcelana branca, e
nariz de palhaço.

Gato que grita por amor.
Não há quem não se comova
com a sua dor.

Gato que vive escondido
tem medo de ter de
verdade seu coraçãozinho partido.

Gato que cai deitado,
fica de pé e se diz malhado,
para ele só importa o amor
de uma mulher.



Outro poema feito pra mim, assim é 'Pelúcia' fragmentos de um eu que nem o lírico que em mim vive, saberia escrever esses detalhes tão bonitos. Escrito por Rebeca Vieira em 12/04/2009 as zero horas.

4 comentários:

  1. Achei bonito... Não é a "Ode ao Gato" do Pablo Neruda, mas é um poema simples, singelo, gostoso de ler. Parece que as palvras deslizam.

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  2. Bonito. Essa menina pegou o real da coisa.

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  3. "Gato que vive escondido
    tem medo de ter de
    verdade seu coraçãozinho partido."

    Nossa, hoje eu sou assim o-o

    gostei do poema!

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Obrigado pelo seu comentário. A POESIA AGRADECE!