Esse gosto amargo
gelado
que passeia por minha
língua,
foge a sanidade que cabe dentro de mim.
Disfarçando o que resta do
escritor
cai a chuva
e se desperta para ver
o que vai passar.
Passa o tempo
passa as nuvens e
passa a agonia,
só não passa o amor
e tampouco
a poesia,
que por mais que ardida, diria:
sem as palavras
não me seria.
Que poesia grande, grandíssima.
ResponderExcluirBruno, você é excelente!
Obrigado, Marceleza!
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