É uma forma de sentir meu coração pulsar a cada perna, cada olhar e a cada suspiro dado, toda vez que vejo passar. Uma forma ridícula de desejo, contudo, honesto.
Sou aquele panfleto colado em ruas e vielas, sou aquele saco plástico passeando pelo céu nublado de uma quinta-feira comum.
E a cada tentativa frustrada de leitura labial, eis que vejo o choro escorrer pela face lisa e branca. Pobre coitado esse amor, tanto sentimento desperdiçado que só tenho a observar o teu fim.