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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Livro de bolso.


Tudo que escrevo é uma obra-prima,
um Best-seller
um filme premiado
ou a música mais tocada.
Tudo que escrevo é um plágio
de mim mesmo,
uma cópia do pensamento
de criança,
do sonho de ser escritor
e escrever poemas em livros de folhas azuis
e capa flexível.
Sou poeta do plágio,
este por exemplo:
trata-se d'um plágio da minha vida.
Tenho inveja do homem que imagina
e o homem,
tem do poeta, que transcreve em sonhos
todos os desejos que o mantém vivo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Una tarde de invierno en el oeste de Alemania.


Esse gosto amargo
gelado
que passeia por minha
língua,
foge a sanidade que cabe dentro de mim.
Disfarçando o que resta do
escritor
cai a chuva
e se desperta para ver
o que vai passar.
Passa o tempo
passa as nuvens e
passa a agonia,
só não passa o amor
e tampouco
a poesia,
que por mais que ardida, diria:
sem as palavras
não me seria.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Aula de Português


Que toda vírgula que separa a nossa oração seja ponto final em meu capítulo. Um ponto claro e contente rodeando o meu sorriso, curva do seu corpo que tempera em mim.